sexta-feira, 31 de maio de 2013

ATIVIDADE DE INTERPRETAÇÃO, 7º ANO

COLÉGIO
MUNICIPAL JOSÉ MENDES DE ANDRADE

LÍNGUA PORTUGUESA



Trabalhando com música

Amar Não É Pecado

Composição : Luan Santana
 
Eu não sei, de onde vem, essa força que me leva pra você
Eu só sei, que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei
Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei
Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez
(refrão)
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
(refrão)
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
Eu não sei de, onde vem, essa força que me leva pra você
Eu só sei, que faz bem, mas confesso que no fundo eu duvidei
Tive medo, e em segredo, guardei o sentimento e me sufoquei
Mas agora, é a hora, eu vou gritar pra todo mundo de uma vez
(refrão)
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
(refrão)
Eu tô apaixonado
Eu tô contando tudo e não tô nem ligando pro que vão dizer
Amar não é pecado
E se eu tiver errado, que se dane o mundo, eu só quero você
(Texto retirado do site http://letras.terra.com.br/luan-santana)



Conhecendo um pouco mais...

1. A que gênero textual o texto estudado? ________________________________________

2. Para quem se destina?
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3. Em que meio esse texto circula?
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4. Qual função desse gênero textual?
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Compreendendo e interpretando a música


1. O autor sente dúvidas no início do texto. Que dúvida seria essa?
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2. Qual seria o motivo dele sentir medo e ter guardado seu sentimento?
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3. Por que ele resolveu falar e gritar para todos o amor que ele, até então escondia?
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4. Que argumento ele usou para explicar o fato dele não guardar mais segredo e falar para o mundo?
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5. Há no texto o uso da Linguagem Informal, menos preocupada com a Norma Culta das gramáticas. Que frase do texto evidencia isso?
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6. Passe a frase encontrada da resposta 5 para  a Norma Culta, ou seja, de acordo com o que a gramática aponta como escrita correta.

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ATIVIDADE: Aspectos textuais e gramaticais


A coruja e a águia

Coruja e águia, depois de muita briga resolveram fazer as pazes.
— Basta de guerra — disse a coruja.
— O mundo é grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.

— Perfeitamente — respondeu a águia.
— Também eu não quero outra coisa.

— Nesse caso combinemos isso: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.

— Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?

— Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial, que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já sabes, são os meus.

— Está feito! — concluiu a águia.
Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.

— Horríveis bichos! — disse ela. — Vê-se logo que não são os filhos da coruja.
E comeu-os.
Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi ajustar contas com a rainha das aves.

— Quê? — disse esta admirada. — Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste…


Moral da história: Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Já diz o ditado: quem ama o feio, bonito lhe parece.
                                                        
 Em: Fábulas, Monteiro Lobato, São Paulo, Brasiliense, s/d, 20ª edição.


CONSTRUINDO  O  SENTIDO  DO  TEXTO

01. Quem são os personagens principais? _________________________________________________
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02. A fábula tem algumas características especiais. Quais são elas?
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03. Como a coruja descreveu seus filhotes?
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04. Por que a águia não reconheceu os filhotes da coruja?
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05. Segundo a moral, há uma diferença no modo de as pessoas perceberem as outras. Explique.

01- Classifique os substantivos destacados no texto:

Substantivo
Classificação












02 - Retire da fábula:
a       
  •                    Dois adjetivos ________________e ________________________________
  •          Dois artigos, um definido e um indefinido. ____________________ e ____________________
  •        Dois pronomes possessivos: _________________________ e ___________________________
  •          Um numeral: _______________________________________


                            BONS ESTUDOS

                

ATIVIDADE DE REESCRITA
Texto :Estrelas em greve


Todas as noites, as mulheres se PUNHAM diante da TV para ver as novelas. Os homens COCHILAVAM no sofá e a criançada BRINCAVA com os computadores. Ninguém TINHA tempo de olhar para o céu.
            Sem platéia, as estelas DECIDIRAM entrar em greve por tempo indeterminado. A lua, solidária com as amigas. ADERIU ao protesto e também se ESCONDEU.
FOI um fuzuê no mundo inteiro. As galinhas, que DORMIAM com a estrela d’alva, PERDERAM o sono e DEIXARAM de botar ovos. As corujas PARARAM  de piar. Os tatus não SAIRAM mais das tocas. Os anjos da guarda que DESCIAM a noitinha para ninar as crianças, PERDERAM-SE no caminho. As damas da noite não ABRIAM mais suas pétalas. No escuro, o vento não ENXERGAVA nada e não SABIA para onde soprar. Os poetas CAIRAM em desanimo e a produção de poesia imediatamente CESSOU. Os agricultores IGNORAVAM se ERA ou não a época certa para semear.
            Então, os homens DESCOBRIRAM que aquilo TINHA a ver com o sumiço das estrelas. CHAMARAM os melhores astrônomos, mas eles não SOUBERAM EXPLICAR O OCORRIDO. Convocaram as feiticeiras para resolver o assunto, elas FIZERAM lá suas mandingas, mas não ADIANTOU nada.
            Até que, numa noite, um homem SAIU de casa e se PÔS a contemplar o céu na escuridão. LEMBROU que a mãe lhe ensinara a posição do Cruzeiro do Sul. Outro se JUNTOU  a ele e RECORDOU as histórias de lua cheia, quando aparecia o lobisomem. Um velho OUVIU a CONVERSA dos dois e VEIO contar que, em criança, tinha visto o Cometa Halley. APARECEU uma mulher e COMENTOU que só cortava os cabelos na Lua Minguante. Outra mulher FALOU que, HAVIA alguns anos, vira uma estrela cadente e fizera um pedido. O marido OUVIU-A e DISSE que o pedido ERA ter o amor dele para sempre. Outro homem CONTOU que lhe nascera uma verruga no dedo porque, quando garoto, apontara para as Três-Marias. Aos poucos, as pessoas FORAM saindo de casa e cada um TINHA sua história para contar sobre lua e estrelas.
            Quando ESTAVAM todos na rua olhando o céu vazio, as estrelas que os OBSERVAVAM de longe APARECERAM de surpresa, acendendo-se ao mesmo tempo. FOI lindo: PARECIA uma chuva de gotas prateadas. Em seguida, DESPONTOU a Lua, com seu brilho magnífico como um holofote.
            Aí todos ENTENDERAM o motivo daquela greve. E, imediatamente, DECIDIRAM em consenso: PODIAM ver TV, dormir no sofá e brincar com o computador todas as noites. Mas, de vez em quando, iriam dar uma espiadinha no céu para ver o show das estrelas.

1. Reescrever o texto passando os verbos em destaque para o tempo presente.



PARA LER E REFLETIR:
FÁBULA: O Patinho feio
Conta uma velha lenda dos países nórdicos que, uma vez, com a chegada da Primavera e com os campos vestidos com o mais belo verde, num velho moinho que havia junto a um povoado, na grande planície que termina no mar, uma pata roliça chocava cuidadosamente os seus ovos, enquanto pensava nos filhotes fortes e bonitos que ia ter. Escutava atentamente para ver se ouvia o ruído das bicadas na casca, para a romper e sair para a mais maravilhosa luz do sol.
No entanto, passaram alguns dias até que os patinhos da lenda saíssem da sua estreita casinha branca. Por fim, a mãe pata viu-os aparecer, um a um. A cada cabeça que assomava, o coração batia-lhe com força, cheio de alegria, parecendo-lhe um milagre que se repetia ante os seus olhos assombrados.
Junto a ela, banhados pelo Sol, os pequenos patinhos começaram a crescer, enquanto piavam em coro. A mãe observava-os. Eram todos muito bonitos. Havia apenas um, o último que saíra da casca branca, que era algo estranho, um pouco mais gordo e feio do que os outros…
Pouco a pouco os patos foram crescendo e aprendendo a procurar entre as ervas os vermes mais gordos e a nadar na represa que havia no moinho, e a mergulhar na água até chegar ao fundo para bicar e escolher o limo.
Os patos estavam cada vez mais bonitos e fortes. Apenas aquele que nascera por último ia ficando cada vez mais estranho, com o pescoço mais comprido e o corpo mais gordo… A senhora pata estava muito preocupada e entristecia-se muito cada vez que olhava para ele.Os donos do moinho, quando o viam, também estranhava a sua figura e diziam:
- Que pato mais esquisito!
Ao fim de pouco tempo, todos o conheciam pelo nome de “Patinho Feioâ
� �  e os seus irmãos olhavam-no com desprezo, por não ser como eles.

          A vida do pobre pato era muito triste, pois todos passavam o dia a chamar-lhe feio. E então, uma tarde, quando todos se preparavam para deitar-se, já cansado de todos o aborrecerem, o
� � � Patinho Feio escondeu-se entre a erva e, quando ninguém o via, fugiu do velho moinho.
        Andou toda a noite, à procura de um sítio onde pudesse viver. Por fim, quando o Sol brilhante começou a espreitar, viu ao longe uma casa, junto de um lindo rio. Uma rapariga, muito jovem e bonita, deitava trigo às galinhas. Ficou neste lugar durante algum tempo. Mas todos, tanto as aves como os donos, continuavam a chamar-lhe pato feio. E como se não bastasse, agora tinha de aturar os maus tratos do galo, um animal cruel e terrivelmente orgulhoso, que mantinha aterrorizados todos os habitantes do galinheiro.
- Esse pato feio ficou muito gordo – ouviu a filha dos donos dizer uma manhã.
- Sim – replicou o pai -. Come mais do que três galinhas juntas. Um dia destes temos de pensar em assá-lo…
Naquela noite, cheio de medo, fugiu da quinta, rio abaixo, até que chegou a uma região pantanosa onde procurou refúgio entre os grandes canaviais.
Ali passou um longo e frio Inverno. Mas chegou novamente a Primavera e tudo se encheu de vida…
Uma tarde em que o Sol brilhava no céu e estava a nadar feliz entre os grandes juncos da margem, um bando de cisnes pisou perto do canavial.
Primeiro teve dúvidas, mas depois acabou por se aproximar daquelas formosas aves de pescoço comprido. O seu espanto foi enorme quando viu que todos o recebiam com alegria, batendo as poderosas asas. Então, o mais velho disse-lhe:
- Tu és o cisne mais bonito que vimos em toda a nossa vida. Vem conosco e serás o nosso rei… E o “Patinho Feio”, que durante aquele Inverno se tinha convertido no cisne mais belo, foi desde então muito feliz.

ATIVIDADE: AUDIÇÃO DA MÚSICA E ANÁLISE DAS PALAVRAS PALAVRAS (VERBO)

O cotidiano ( Chico Buarque)
Todo dia ela fazTudo sempre igualMe sacodeÀs seis horas da manhãMe sorri um sorriso pontualE me beija com a bocaDe hortelã...
Todo dia ela dizQue é pr'eu me cuidarE essas coisas que dizToda mulherDiz que está me esperandoPr'o jantarE me beija com a bocaDe café...
Todo dia eu só pensoEm poder pararMeio-dia eu só pensoEm dizer nãoDepois penso na vidaPrá levarE me calo com a bocaDe feijão...
Seis da tardeComo era de se esperarEla pegaE me espera no portãoDiz que está muito loucaPrá beijarE me beija com a bocaDe paixão...
Toda noite ela dizPr'eu não me afastarMeia-noite ela jura eterno amorE me aperta pr'eu quase sufocarE me morde com a boca de pavor...
Todo dia ela fazTudo sempre igualMe sacodeÀs seis horas da manhãMe sorri um sorriso pontualE me beija com a bocaDe hortelã...
Todo dia ela dizQue é pr'eu me cuidarE essas coisas que dizToda mulherDiz que está me esperandoPr'o jantarE me beija com a bocaDe café...
Todo dia eu só pensoEm poder pararMeio-dia eu só pensoEm dizer nãoDepois penso na vidaPrá levarE me calo com a bocaDe feijão...
Seis da tardeComo era de se esperarEla pegaE me espera no portãoDiz que está muito loucaPrá beijarE me beija com a bocaDe paixão...

LEITURA E INTERPRETAÇÃO:

Na Casa dos Pronomes

— Chega de adjetivos — gritou a menina. — Eu não sei porque tenho grande simpatia pelos pronomes e queria visitá-los já.
— Muito fácil — respondeu o rinoceronte. — Eles moram naquelas casinhas ali em frente. A primeira, menor, é a dos pronomes pessoais.
E todos se dirigiam para casa dos pronomes pessoais, enquanto Quindim ia explicando que os pronomes são palavras que também não possuem pernas e se movimentam amarradas aos verbos.
Emília bateu na porta — toque, toque, toque. Veio abrir o pronome eu.
— Entrem, não façam cerimônia.
Narizinho fez as apresentações.
— E os seus companheiros, os outros pronomes pessoais? — perguntou Emília.
— Estão lá dentro jantando.
À mesa do refeitório achavam-se os pronomes tu, ele, ela, nós, vós, eles e elas. Esses figurões eram servidos pelos pronomes oblíquos, que tinham o pescoço torto e lembravam corcundinhas. Os meninos viram lá o o, o os, o a, o as, o me, o mim, o comigo, o nos, o conosco, o te, o ti, o contigo, o vos, o convosco, o lhe, o lhes, o se, o si e o consigo.
Dezenove pronomes oblíquos.
— Que luxo de criadagem! — admirou-se Emília.
— Cada pronome tem a seu serviço, vários criadinhos oblíquos.
— E ainda há outros serviçais, os pronomes de tratamento, lá no quintal tomando sol. São eles:
fulano, sicrano, você, Vossa Senhoria, Vossa Excelência, Vossa Majestade e outros.
(Trecho adaptado de Monteiro Lobato. Emília no país da gramática. São Paulo: Brasiliense, 1994.)

CONTO
O Coveiro
Millôr Fernandes

"Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que sozinho não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte. Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouviu um som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria apareceu lá em cima, perguntou o que havia: "O que é que há?"
O coveiro então gritou, desesperado: "Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!" "Mas, coitado!" - condoeu-se o bêbado - "Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!" E, pegando a pá, encheu-a e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.

Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela."



ATIVIDADE SOBRE ADJETIVO

TEXTO: RETRATO DE CECÍLIA MEIRELES

 Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
 nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo.
 Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração que nem se mostra. 
Eu não dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida a minha face?  
Atividade:
1º - Circulem no texto as palavras que indicam características do eu poético 


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